O presidente em exercício, Geraldo Alckmin, criticou a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) desta quinta-feira (22) de manter a taxa Selic em 13,75% ao ano — patamar em vigor desde agosto de 2022. De acordo com ele, sua manutenção em patamares elevados não apenas prejudica a atividade econômica, inibindo investimentos e dificultando o comércio, mas também tem um impacto significativo do ponto de vista fiscal
Alckmin alertou que quase metade da dívida brasileira é indexada à Selic, e destacou que cada 1 ponto percentual de aumento na taxa Selic representa um custo de aproximadamente R$ 38 bilhões (em sua fala original, ele falou em “cada 1%” em vez de “cada 1 ponto percentual”).
"Nada é pior para a questão fiscal do que uma Selic desnecessariamente elevada. Se você tem uma taxa Selic 5% acima do que deveria estar, isso custa praticamente R$ 190 bilhões. Você fica fazendo economia de R$ 1 bilhão, R$ 0,5 bilhão, e acaba gastando quase R$ 200 bilhões a mais em razão de ter uma taxa Selic nessa altura", afirmou Alckmin.
O presidente em exercício também destacou a situação internacional, argumentando que o mundo atualmente experimenta juros negativos e uma queda na inflação. Alckmin ressaltou que o Índice Geral de Preços (IGP) apresenta uma deflação de mais de 6% nos últimos 12 meses, e os juros futuros estão em queda.
Alckmin também comparou a atual situação com o cenário de 2020, quando a inflação era maior (acima de 4%; hoje está em 3,9%) e a taxa Selic era de apenas 2%. Ele destacou que, naquela época, havia um juro negativo de 2%, evidenciando a diferença em relação à manutenção prolongada de uma taxa Selic elevada.
"É claro que em determinados momentos você tem que subir. O problema é manter por tanto tempo", ressaltou Alckmin. “O que quero é chamar atenção para o fato de que taxa Selic alta não apenas inibe a atividade econômica, mas também prejudica a questão fiscal. Se temos preocupação de natureza fiscal, isso precisa ser levado em consideração”, reforçou.
Alckmin alertou que quase metade da dívida brasileira é indexada à Selic, e destacou que cada 1 ponto percentual de aumento na taxa Selic representa um custo de aproximadamente R$ 38 bilhões (em sua fala original, ele falou em “cada 1%” em vez de “cada 1 ponto percentual”).
"Nada é pior para a questão fiscal do que uma Selic desnecessariamente elevada. Se você tem uma taxa Selic 5% acima do que deveria estar, isso custa praticamente R$ 190 bilhões. Você fica fazendo economia de R$ 1 bilhão, R$ 0,5 bilhão, e acaba gastando quase R$ 200 bilhões a mais em razão de ter uma taxa Selic nessa altura", afirmou Alckmin.
O presidente em exercício também destacou a situação internacional, argumentando que o mundo atualmente experimenta juros negativos e uma queda na inflação. Alckmin ressaltou que o Índice Geral de Preços (IGP) apresenta uma deflação de mais de 6% nos últimos 12 meses, e os juros futuros estão em queda.
Alckmin também comparou a atual situação com o cenário de 2020, quando a inflação era maior (acima de 4%; hoje está em 3,9%) e a taxa Selic era de apenas 2%. Ele destacou que, naquela época, havia um juro negativo de 2%, evidenciando a diferença em relação à manutenção prolongada de uma taxa Selic elevada.
"É claro que em determinados momentos você tem que subir. O problema é manter por tanto tempo", ressaltou Alckmin. “O que quero é chamar atenção para o fato de que taxa Selic alta não apenas inibe a atividade econômica, mas também prejudica a questão fiscal. Se temos preocupação de natureza fiscal, isso precisa ser levado em consideração”, reforçou.
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